terça-feira, 14 de outubro de 2014

Sobre os explícitos plágios (quando de fato acontecem) do Led Zeppelin:




Aceitando o fato, ao lado da circunstância óbvia de ser esta a banda que mais fortemente pode competir com os Beatles como a maior da história, o que resta é desdobrarmos, sob ângulos diversos, esta atitude.

O Led não só começou roubando como continuou a roubar carreira adentro. Parte de sua força maligna pode ter se exercitado justamente nisso e então, hipótese aceita, anjos se tornam os punks com a humilde assunção de responsabilidade de seu “do it yourself”.

Serem elevados a um só tempo à condição de “deuses” e “maus garotos” só pode resultar na inocência mais radiante.

E não pode ser por culpa total ou parcial destas evidentes apropriações que o que aconteceu seja julgado e apagado: um novo Led Zeppelin não será descoberto, nem outra maneira de fazer este estilo chistoso, o rock, brilhar de maneira tão impetuosa, diversa, cômica, diabólica.

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